quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Relações Humanas na Escola

Escrito por Prof. José Sérgio dos Santos
O relacionamento humano na escola é de essencial importância. Todos são importantes no processo de interação entre seus pares e segmentos afins, na conduta desde de um "bom dia! Como vai?" até de um sorridente e acalorado "até logo!" e "muito obrigado!". Quantas vezes vimos e percebemos que em algumas escolas os seus dirigentes, eleitos ou não pelas suas comunidades, ao assumirem os cargos, fogem dos seus colegas de trabalho, isolam-se em seus gabinetes e só comunicam-se através de "Comunicação Interna", "Avisos" e/ou fixados nos murais externos das escolas com os funcionários e professores, além de "tirinhas de papéis" entregues aos alunos para seus pais, ou seja, 99,99% desses avisos não chegam aos seus destinatários.


O maior problema das escolas nas relações humanas é a comunicação interna, a frieza dos avisos. O dirigente escolar deve ser pelo cargo que ocupa, bem como o professor em sala de aula, em primeiro lugar, um "líder institucional". Teve um ato administrativo que o nomeou, porém deve ter "carisma", ser um líder nato, respeitável pelas suas ações, condutas e atitudes perante aos seus pares e demais segmentos o qual lidera e como administra a sua escola.


A escola é a "cara" dos seus dirigentes. Tenho dito, por exemplo, dentro da minha instituição: quem não conhece o IEE não se apaixona por ele. Não se pode administrar uma instituição, seja qual for, sentado simplesmente dentro dos gabinetes. É preciso estar in loco em todos os setores da escola. Se necessário for, tomar café com os vigilantes e profissionais da limpeza, com os professores e com os alunos no horário dos intervalos, promover reuniões com os pais, incentivar pelo menos uma vez no ano uma confraternização interna da escola, ou seja, estar presente de "corpo e alma".


Que os nossos dirigentes escolares parem para pensar a sua gestão humana na escola, procurem sentir as necessidades dos seus liderados e passem a agir melhor nas suas relações humanas dentro das escolas, sabendo convergir e conviver bem com os contrários buscando uma única meta: a unidade escolar e sucesso de todos.

Armas da Paz

VAMOS IMITATAR
Depois de longos anos de guerra civil, o governo do Camboja coletou e destruiu mais de 160 mil armas pelo país. Algumas das armas que não foram destruídas foram doadas para o PAPC (Peace Art Project Cambodia). O PAPC é um projeto idealizado pelos artistas britânicos Sasha Constable e Neil Wilford, ambos especialistas em armas.

As armas foram recicladas e com elas produzidos fantásticos trabalhos artísticos como cadeiras, mesas, bicicletas, animais e mais uma 'tuia' de coisa. Tudo isso feito por estudantes de arte da Royal University of Fine Arts in Phnom Penh.







domingo, 23 de novembro de 2008

DESCASO

Difícil saber até quando suportaremos o DESCASO, com tudo dentro de nossa sociedade. É só observarmos no nosso dia-a-dia, está aqui, ali, por onde olharmos teremos visão de como a falta de responsabilidade, daqueles que elegemos para administrar nosso município, nosso Estado, nosso país. Pior ainda, sabemos que tudo está errado e não podemos fazer nada, por que nossa voz não tem eco. Infelizmente, esta doença, chamada CORRUPÇÃO, contagiou a todos, globalizou-se, vemos se manifestar num simples gesto de furar a fila de um banco, numa consulta médica, por exemplo, ou seja, em pequenos detalhes, que aos olhos de muitos parece ser coisa natural, como também vemos em alto escalões, da vida pública, e passamos a acreditar na frase de que "se ele faz, por que não posso eu fazer!", e ai, todos cometem o mesmo gesto, e nos habituamos, se torna normal, nem nos escandaliza mais. Pergunto, onde foi parar a Ética? será que ficou ultrapassada? se perdeu? saiu de moda? Onde esta a nossa moral? nossos valores?
Temos que criar meios de retomarmos o que parece perdido, de de fazer renascer, não podemos deixar que esta herança social, chamada CORRUPÇÃO se alastres e se institucionalize. Vamos fortalecer, adequar nossas leis, estimular e valorizar nossos laços famílias, nossos valores morais, nossa ÉTICA.
LEMBREI-ME DESTA HISTÓRIA, TEM MUITO A VER COM A NOSSA FALTA DE ÉTICA. É LONGA, MAS VALE A PENA LER.....

O sonho dos ratos ( Rubens Alves)
Era uma vez um bando de ratos que vivia no buraco do assoalho de uma casa velha.
Havia ratos de todos os tipos: grandes e pequenos, pretos e brancos, velhos e jovens, fortes e fracos, da roça e da cidade. Mas ninguém ligava para as diferenças, porque todos estavam irmanados em torno de um sonho comum: um queijo enorme, amarelo, cheiroso, bem pertinho dos seus narizes. Comer o queijo seria a suprema felicidade...
Bem pertinho é modo de dizer. Na verdade, o queijo estava imensamente longe, porque entre ele e os ratos estava um gato... O gato era malvado, tinha dentes afiados e não dormia nunca. Por vezes fingia dormir. Mas bastava que um ratinho mais corajoso se aventurasse para fora do buraco para que o gato desse um pulo e, era uma vez um ratinho...
Os ratos odiavam o gato. Quanto mais o odiavam mais irmãos se sentiam.
O ódio a um inimigo comum os tornava cúmplices de um mesmo desejo:
queriam que o gato morresse ou sonhavam com um cachorro...
"Precisamos socializar o queijo"
Como nada pudessem fazer, reuniram-se para conversar. Faziam discursos, denunciavam o comportamento do gato (não se sabe bem para quem), e chegaram mesmo a escrever livros com a crítica filosófica dos gatos. Diziam que um dia chegaria em que os gatos seriam abolidos e todos seriam iguais.
"Quando se estabelecer a ditadura dos ratos", diziam os camundongos, "então todos serão felizes"...
- O queijo é grande o bastante para todos, dizia um.
- Socializaremos o queijo, dizia outro.
Todos batiam palmas e cantavam as mesmas canções.
Era comovente ver tanta fraternidade. Como seria bonito quando o gato morresse!
Sonhavam.Nos seus sonhos comiam o queijo.E quanto mais o comiam, mais ele crescia.Porque esta é uma das propriedades dos queijos sonhados: não diminuem: crescem sempre.
E marchavam juntos, rabos entrelaçados, gritando: " o queijo, já!"...
Sem que ninguém pudesse explicar como, o fato é que, ao acordarem, numa bela manhã, o gato tinha sumido.
O queijo continuava lá, mais belo do que nunca. Bastaria dar uns poucos passos para fora do buraco.
Olharam cuidadosamente ao redor. Aquilo poderia ser um truque do gato.
Mas não era. O gato havia desaparecido mesmo. Chegara o dia glorioso, e dos ratos surgiu um brado retumbante de alegria. Todos se lançaram ao queijo, irmanados numa fome comum.
E foi então que a transformação aconteceu.
Bastou a primeira mordida.
"Este naco é meu"
Compreenderam , repentinamente, que os queijos de verdade são diferentes dos queijos sonhados. Quando comidos, em vez de crescer, diminuem.
Assim, quanto maior o número dos ratos a comer o queijo, menor o naco para cada um. Os ratos começaram a olhar uns para os outros como se fossem inimigos. Olharam, cada um para a boca dos outros, para ver quanto do queijo haviam comido. E os olhares se enfureceram. Arreganharam os dentes.
Esqueceram- se do gato. Eram seus próprios inimigos.
A briga começou. Os mais fortes expulsaram os mais fracos a dentadas.
E, ato contínuo, começaram a brigar entre si.
Alguns ameaçaram a chamar o gato, alegando que só assim se estabeleceria a ordem.
O projeto de socialização do queijo foi aprovado nos seguintes termos:
"Qualquer pedaço de queijo poderá ser tomado dos seus proprietários para ser dado aos ratos magros, desde que este pedaço tenha sido abandonado pelo dono".
Mas como rato algum jamais abandonou um queijo, os ratos magros foram condenados a ficar esperando..
Os ratinhos magros, de dentro do buraco escuro, não podiam compreender o que havia acontecido. O mais inexplicável era a transformação que se operara no focinho dos ratos fortes, agora donos do queijo.
Tinham todo o jeito do gato, o olhar malvado, os dentes à mostra.
"Que terá acontecido?"
Os ratos magros nem mais conseguiam perceber a diferença entre o gato de antes e os ratos de agora. E compreenderam, então, que não havia diferença alguma. Pois todo rato que fica dono do queijo vira gato. Não é por acidente que os nomes são tão parecidos.

domingo, 9 de novembro de 2008

7ª OFICINA PARA INCLUSÃO DIGITAL

A Oficina para Inclusão Digital constitui-se hoje no maior evento nacional sobre a temática, sendo importante a sua realização na Região Norte que, por sua vez, apresenta grandes desafios de inclusão digital.

Segundo o secretário adjunto de Logística e Tecnologia da Informação (SLTI) do Ministério do Planejamento, Rodrigo Assumpção, a inclusão digital na Amazônia enfrenta duas grandes dificuldades devido às características territoriais da Região: a ausência de energia elétrica nas áreas rurais dos municípios, onde vive a maioria da população, e as dificuldades para conectar a população à internet.

Ele disse que há vários telecentros na Região Amazônica que funcionam à base de painéis solares e que a grande limitação não é o número de computadores, mas de placas de energia solar necessárias para ligá-los. Na sua opinião, também há pouca oferta de redes de fibras óticas e de cabeamento para acesso à banda larga.

Assumpção considera, ainda, que a rede de telefonia não cobre toda a demanda para o acesso discado à internet. “Ou você se limita ao acesso discado ou não tem outra opção a não ser via satélite”, salientou. “Isso aumenta o custo e limita a banda disponível.”

A 7ª Oficina para Inclusão Digital é uma realização da Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento - SLTI/MP em parceria com a Secretaria de Estado de Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia - SEDECT, do Governo do Pará. O evento é um espaço de discussão e proposição de estratégias, políticas públicas e diretrizes de acesso e uso das tecnologias da informação e da comunicação (TICs).
http://www.inclusaodigital.gov.br/inclusao/noticia/estao-abertas-as-incricoes-para-a-7a-oficina-para-inclusao-digital